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Câncer de próstata. Tem cura?

Atualizado: 28 de abr. de 2020




O câncer de próstata representa o segundo câncer mais frequente em homens, ficando atrás apenas do câncer de pele.(1)


Estatísticas de 2019 demonstram uma incidência de 1.3 milhão de novos casos diagnosticados no mundo inteiro todos os anos.(2)


No brasil, aproximadamente 70 mil casos são detectados todos os anos.

A maioria do homens descobre a doença em um estágio precoce, onde os sintomas ainda não estão presentes e as chances de cura são elevadas.(3)


Quando o câncer de próstata é detectado ainda em um estágio restrito à glândula, existem basicamente 3 estratégias para cada caso:

1- Vigilância ativa: quando o tratamento inicial não é recomendado e o homem segue em um protocolo de acompanhamento a cada 3 meses, com a dosagem do PSA no sangue e exames de imagem para avaliar a possibilidade de crescimento da doença.

Usamos esta estratégia em homens jovens, com boa saúde e que detectam um tipo de câncer de próstata de baixíssima agressividade. Há evidência na literatura médica que a doença de baixa agressividade pode levar mais de 20 anos para causar qualquer sintoma ou mesmo pode nunca vir a crescer. (4)


2- Cirurgia (prostatectomia radical aberta, por vídeo ou robótica): em situações onde o câncer de próstata ainda é localizado e de agressividade moderada ou elevada, a remoção completa da próstata costuma ser a estratégia mais usada. Tem taxas de cura acima de 80% na maioria dos casos.

Nos dias atuais, o risco de incontinência urinária e impotência sexual são muito menores. Isto se deve ao maior entendimento da anatomia da próstata, nervos e músculos da região, assim como a disponibilidade de novas tecnologias, como a cirurgia robótica.(5)


3- Radioterapia (externa ou a interna [braquiterapia]): neste tipo de tratamento não há a remoção da próstata.

A radiação é aplicada em várias sessões diretamente à próstata. Isto leva ao dano ao suprimento de sangue à glândula e sua posterior atrofia, juntamente com o câncer.

Geralmente é usada em conjunto com bloqueadores de testosterona e mais usada em homens com mais de 70 anos de idade ou com problemas de saúde que impossibilitem o tratamento por cirurgia.(6)


Assim como a cirurgia, tem baixos riscos de incontinência urinária e impotência sexual.


Ao receber o diagnóstico de câncer de próstata, seu uro-oncologista fará uma avaliação geral de sua saúde, assim como a identificação do grau de agressividade da doença e em qual estágio se encontra.

As chances de cura são diretamente ligadas à combinação destes fatores.


Para saber mais visite:

www.clinicauroonco.com.br


(11) 2769-3929





1. Siegel RL, Miller KD, Jemal A. Cancer statistics, 2019: Cancer Statistics, 2019. CA Cancer J Clin. janeiro de 2019;69(1):7–34.

2. Cronin KA, Lake AJ, Scott S, Sherman RL, Noone A-M, Howlader N, et al. Annual Report to the Nation on the Status of Cancer, part I: National cancer statistics: Annual Report National Cancer Statistics. Cancer. 1o de julho de 2018;124(13):2785–800.

3. Tourinho-Barbosa RR, Pompeo ACL, Glina S. Prostate cancer in Brazil and Latin America: epidemiology and screening. Int Braz J Urol Off J Braz Soc Urol. 2016;42(6):1081–90.

4. Hamdy FC, Donovan JL, Lane JA, Mason M, Metcalfe C, Holding P, et al. 10-Year Outcomes after Monitoring, Surgery, or Radiotherapy for Localized Prostate Cancer. N Engl J Med. 13 de outubro de 2016;375(15):1415–24.

5. Sathianathen NJ, Kalapara A, Frydenberg M, Lawrentschuk N, Weight CJ, Parekh D, et al. Robotic Assisted Radical Cystectomy vs Open Radical Cystectomy: Systematic Review and Meta-Analysis. J Urol. abril de 2019;201(4):715–20.

6. Fahmy O, Khairul-Asri MG, Hadi SHSM, Gakis G, Stenzl A. The Role of Radical Prostatectomy and Radiotherapy in Treatment of Locally Advanced Prostate Cancer: A Systematic Review and Meta-Analysis. Urol Int. 2017;99(3):249–56.

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