Vigilância ativa:
Vigilância ativa consiste em uma realização de testes regulares para a detecção de uma possível progressão do câncer de próstata.
Na situação em que o câncer progride ou causa sintomas, o acompanhamento é interrompido e o tratamento imediato recomendado.
Em geral o PSA deve ser feito a cada 3 a 6 meses e o exame de toque retal uma vez por ano.
Não existe consenso na literatura mundial a respeito do protocolo de acompanhamento ideal. Alguns médicos repetem a biópsia a cada ano e outros em intervalos maiores.
A decisão por repetir a biópsia de próstata deve ser pesada após avaliar os riscos e benefícios. Se você tem uma probabilidade de sobrevivência menor que 10 anos e tem mais de 75 anos, a necessidade de repetir uma biópsia não é relevante.
A biópsia de próstata pode ser feita através da fusão de imagens com ressonância magnética o que aumenta as taxas de detecção da doença mais agressiva.
Além disso alguns estudos indicam que se você apresenta um resultado de ressonância magnética sem indicação de crescimento do câncer de próstata, seu urologista pode optar em segui-lo apenas e não repetir a biópsia.
Entretanto é importante deixar claro que a ressonância magnética normal pode não detectar câncer de próstata de agressividade importante, retardando assim o tratamento imediato da doença.
Radioterapia: Se você tem uma expectativa de vida maior que 20 anos pode estar interessado em tratamento com radioterapia ao invés da vigilância ativa. Neste caso a radiação pode ser aplicada apenas na sua próstata sem a necessidade de irradiar a região dos gânglios da parede pélvica.
Radioterapia pode ser utilizada em conjunto com bloqueadores hormonais por um período de 6 meses a 3 anos. A decisão por usar ou não essas medicações em conjunto vai depender da categoria de risco e agressividade da doença detectada em sua biópsia.
Tratamento cirúrgico: O tratamento cirúrgico é uma outra opção com resultados semelhantes aos da radioterapia. Sendo indicada para homens com expectativa de vida maior que 20 anos.
A cirurgia consiste na remoção da próstata e vesículas seminais. Se o nomograma de avaliação antes da cirurgia demonstrar em um risco maior que 4% da doença ter disseminado para os linfonodos da parede pélvica, estes devem ser removidos em conjunto.
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