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Foto do escritorDr. Bruno Benigno

Câncer de Bexiga Invasivo: Por Que a Terapia Combinada de Preservação de Órgão é Subestimada?

No vídeo de hoje, vamos falar sobre um tratamento pouco utilizado, mas altamente eficaz no câncer de bexiga invasivo, chamado "Terapia Combinada de Preservação de Órgão".



O câncer de bexiga invasivo é uma doença desafiadora, mas existem evidências de alta qualidade que comprovam a eficácia, segurança e preservação da qualidade de vida dessa terapia. Ela pode ser oferecida a pacientes que não desejam fazer uma cistectomia radical (remoção completa da bexiga), bem como àqueles que não estão em condições de receber quimioterapia neoadjuvante e cirurgia.


Cada paciente é único, e o plano de tratamento deve ser personalizado de acordo com suas características. Protocolos mais intensos são oferecidos a pacientes que estão aptos para a cirurgia, mas optam por preservar a bexiga. O tratamento começa com uma ressecção transuretral completa do tumor e quimioterapia neoadjuvante. Em seguida, avaliamos a resposta do paciente para decidir se será necessário fazer uma radioterapia combinada com quimioterapia ou uma cistectomia precoce para aqueles que não responderam bem.


A radioterapia com uma programação hipofracionada e quimioterapia com gemcitabina, cisplatina ou 5-fluorouracil e mitomicina C é atualmente a preferida com base em ensaios clínicos. Após o tratamento, é importante fazer avaliações periódicas para monitorar a resposta e detectar recorrências.


Pacientes que não respondem ao tratamento ou desenvolvem uma recorrência invasiva podem ser candidatos a uma cistectomia de resgate, desde que estejam aptos para a cirurgia. Recorrências não invasivas da bexiga e tumores no trato urinário superior devem ser tratados de acordo com as diretrizes para tumores primários respectivos.


Além disso, a ressonância magnética multiparamétrica pode ser usada para avaliar o estágio do tumor e monitorar a resposta ao tratamento, pois pode distinguir a recorrência da doença da inflamação e fibrose induzidas pelo tratamento.


O tratamento de preservação de órgão é uma opção promissora para muitos pacientes com câncer de bexiga invasivo, mas ainda é pouco utilizado. Espero que, com essas informações, possamos aumentar a conscientização sobre essa abordagem e ajudar mais pacientes a receberem o tratamento mais adequado para suas necessidades individuais.


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