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Foto do escritorDr. Bruno Benigno

Angiomiolipoma do Rim: O Que É, Quais os Riscos e Quando Tratar?




Você foi diagnosticado com um angiomiolipoma após uma ultrassonografia ou tomografia? Esse nome grande pode causar muita preocupação, mas, antes de qualquer coisa, respire fundo. O angiomiolipoma (AML) é um tumor benigno, presente principalmente nos rins, que raramente evolui para uma forma maligna. Em casos raríssimos, pode se transformar em um angiomiolipoma epitelioide, uma forma mais agressiva, mas essa ocorrência é inferior a 1%.




O Que É Um Angiomiolipoma?


O angiomiolipoma é formado por três tipos de tecidos: vasos sanguíneos ("angio"), músculo ("mio") e gordura ("lipo"). Esse tipo de tumor pode aparecer em diversas partes do corpo, mas é mais comum nos rins. Frequentemente, ele não apresenta sintomas e é descoberto acidentalmente durante exames de rotina, como ultrassonografia ou tomografia. As imagens do tumor em exames são bem características, facilitando o diagnóstico por urologistas experientes.


Quando o Angiomiolipoma Precisa de Tratamento?


Nem todos os casos de angiomiolipoma precisam de cirurgia. Tumores menores que 4 cm costumam ser apenas acompanhados, com exames periódicos, sem a necessidade de intervenções. No entanto, em situações onde o tumor apresenta risco de rompimento — especialmente se tiver mais de 4 cm — ou se o paciente tem uma condição genética rara chamada esclerose tuberosa, a cirurgia pode ser recomendada.


O risco de rompimento espontâneo é maior em tumores acima de 5 cm e pode ser agravado em situações como a gravidez, quando o aumento dos hormônios femininos, como o estrogênio, pode acelerar o crescimento do tumor. Nesses casos, é prudente discutir com o médico a possibilidade de uma intervenção antes de engravidar.


Esclerose Tuberosa: Um Fator de Risco


Pacientes com esclerose tuberosa, uma condição genética rara, apresentam um risco significativamente maior de desenvolver complicações relacionadas ao angiomiolipoma. Nesse grupo, o risco de sangramento pode chegar a 30%, e os tumores tendem a ser maiores e mais agressivos. Nestes casos, é recomendado considerar a remoção do tumor quando ele atinge 4 cm.


Quais São os Sintomas?

Na maioria das vezes, o angiomiolipoma não causa sintomas. No entanto, quando o tumor cresce, ele pode gerar dor nas costas ou no abdômen, e, em casos mais graves, pode ocorrer um sangramento interno. Isso é particularmente perigoso em tumores grandes, acima de 8 cm, como demonstrado por relatos médicos.


A Vigilância Ativa

A maioria dos pacientes com angiomiolipomas menores que 5 cm pode ser acompanhada com segurança por meio de exames regulares, como ultrassonografia e ressonância magnética. Esse acompanhamento é feito em intervalos de seis meses a um ano, dependendo do tamanho do tumor e do histórico médico do paciente. Quando o tumor se mantém estável, o acompanhamento pode ser anual.


Tratamento e Intervenção

Se houver necessidade de tratamento, uma das opções é a embolização, um procedimento minimamente invasivo que interrompe o fluxo sanguíneo para o tumor, causando sua regressão. No entanto, esse tratamento pode ter efeitos colaterais, como febre e dor, e há uma taxa de recorrência, em que o tumor volta a crescer em até 20% dos casos.


Quando a cirurgia é necessária, ela pode ser realizada de forma minimamente invasiva, como a laparoscopia, ou por métodos mais tradicionais, dependendo da localização e do tamanho do tumor.


Transformação Maligna: O Raro Epitelioide

Apesar de ser extremamente raro, o angiomiolipoma pode, em menos de 1% dos casos, se transformar em um tumor maligno, conhecido como angiomiolipoma epitelioide. Este é um tumor altamente agressivo, com potencial de se espalhar para outros órgãos, como fígado, pulmões e ossos. Por isso, pacientes com histórico familiar de câncer ou outras condições predisponentes devem discutir cuidadosamente suas opções de tratamento com o médico.


Conclusão


O angiomiolipoma é, na maioria das vezes, uma condição benigna que pode ser gerenciada com segurança através de acompanhamento médico regular. No entanto, em casos de tumores maiores ou associados à esclerose tuberosa, o tratamento preventivo pode ser a melhor opção. Se você foi diagnosticado com um angiomiolipoma, entre em contato com nossa equipe para uma avaliação individualizada e tire suas dúvidas sobre a melhor forma de tratamento e acompanhamento.


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Dr. Bruno Benigno | Urologista | CRM SP 126265 | RQE 60022

Equipe da Clínica Uro Onco - São Paulo - SP


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