
Tratamento câncer de Próstata
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A hiperplasia benigna da próstata, também conhecida como aumento benigno da próstata, é uma condição comum em homens com mais de 50 anos de idade. Ela ocorre quando a próstata, uma glândula localizada abaixo da bexiga, começa a crescer de forma anormal. Isso pode levar a sintomas como dificuldade para urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e aumento da frequência urinária.
A Clínica Uro Onco tem médicos especialistas no tratamento da hiperplasia benigna da próstata. Nós usamos tecnologia moderna e estamos sempre atualizados com as últimas técnicas e abordagens de tratamento. Nossos médicos trabalham com cada paciente individualmente para encontrar o tratamento mais eficaz para cada caso.
Existem várias opções de tratamento disponíveis para a hiperplasia benigna da próstata, incluindo medicamentos, procedimentos minimamente invasivos e cirurgia. O tratamento adequado depende da gravidade dos sintomas e da saúde geral do paciente.
Se você está enfrentando sintomas de hiperplasia benigna da próstata, entre em contato com a Clínica Uro Onco para agendar uma consulta com um de nossos médicos especialistas. Nós estamos aqui para ajudá-lo a encontrar alívio e manter a sua saúde urinária.
A hiperplasia benigna da próstata (HBP) é uma condição comum em homens com mais de 50 anos, na qual a próstata aumenta de tamanho e pode causar sintomas como dificuldade para urinar e vontade frequente de urinar. Existem diversos medicamentos que podem ser usados para tratar a HBP, incluindo:
Inibidores da 5-alfa-redutase: Esses medicamentos, como o finasterida e a dutasterida, atuam diminuindo a produção de uma hormônio chamado dihidrotestosterona (DHT), que é um fator importante no crescimento da próstata.
Alfa-bloqueadores: Esses medicamentos, como a tansulosina e a alfuzosina, relaxam os músculos da próstata e da bexiga, o que facilita a micção.
Inibidores da fosfodiesterase-5 (PDE-5): Esses medicamentos, como o sildenafil e o tadalafil, são mais conhecidos por seu uso no tratamento da disfunção erétil, mas também podem ser usados para aliviar os sintomas da HBP.
Anticolinérgicos: Esses medicamentos, como a oxibutinina e a tolterodina, agem bloqueando a ação de uma substância chamada acetilcolina, que pode contribuir para a obstrução do fluxo de urina na próstata.
É importante lembrar que esses medicamentos podem causar efeitos colaterais e que o tratamento da HBP deve ser individualizado para cada paciente, considerando seus sintomas, idade e outros fatores de saúde. É importante consultar um médico para avaliar qual o melhor tratamento para cada caso. (1–4)
A embolização da próstata é uma técnica médica minimamente invasiva que visa tratar a hiperplasia benigna da próstata (HPB), também conhecida como aumento benigno da próstata. A HPB é uma condição muito comum em homens mais velhos, na qual a próstata aumenta de tamanho, comprimindo a uretra e causando problemas com a micção. A embolização da próstata é uma opção de tratamento para pessoas que têm sintomas de HPB moderados a graves e que não desejam ou não são candidatas a cirurgias mais invasivas, como a prostatectomia.
A embolização da próstata é realizada por um radiologista intervencionista, que usa uma pequena agulha para inserir um cateter no vaso sanguíneo que fornece sangue à próstata. Em seguida, o radiologista injeta microesferas de polímero ou outro material através do cateter, bloqueando ou diminuindo o fluxo sanguíneo para a próstata. Isso pode ajudar a diminuir o tamanho da próstata e aliviar os sintomas de HPB.
A embolização da próstata é geralmente uma opção segura e eficaz para o tratamento da HPB, mas como qualquer procedimento médico, pode ter alguns riscos e possíveis complicações. Algumas das vantagens da embolização da próstata incluem:
É uma opção minimamente invasiva que não requer cirurgia aberta ou anestesia geral
Pode ser realizada em um ambiente ambulatorial ou em um hospital com internação de curto prazo
Pode aliviar rapidamente os sintomas de HPB
Pode ser repetida se os sintomas retornarem
No entanto, a embolização da próstata também pode ter algumas limitações, incluindo:
Não é adequada para todas as pessoas com HPB
Pode não ser tão eficaz quanto a cirurgia em alguns casos
Pode haver alguns riscos e possíveis complicações, como dor abdominal, infecção e sangramento
Os resultados podem não ser permanentes e os sintomas podem retornar com o tempo
Se você estiver considerando a embolização da próstata para o tratamento da HPB, é importante discutir todas as opções de tratamento com o seu médico para decidir qual é a melhor opção.(1–6)
A ressecção transuretral da próstata (RTU) é uma cirurgia que é realizada para remover ou reduzir o tamanho da próstata. Essa cirurgia é geralmente realizada para tratar a hiperplasia prostática benigna (HPB), que é um aumento do tamanho da próstata que pode levar a sintomas como dificuldade para urinar. Existem dois tipos principais de RTU: a RTU com bisturi monopolar e a RTU com bisturi bipolar.
A RTU com bisturi monopolar é realizada usando um aparelho de corte que produz uma corrente elétrica de alta frequência. Esse aparelho é inserido através da uretra e é usado para cortar e remover o tecido da próstata. A RTU com bisturi monopolar é uma técnica comum que é usada há muito tempo e tem uma taxa de sucesso elevada.
A RTU com bisturi bipolar é realizada usando um aparelho de corte que produz uma corrente elétrica de alta frequência que é limitada a um pequeno espaço entre as duas lâminas do bisturi. Isso permite que o cirurgião precise de menos energia para realizar a cirurgia e reduz o risco de danos aos tecidos circundantes. A RTU com bisturi bipolar tem algumas vantagens em relação à RTU com bisturi monopolar, incluindo menos sangramento durante e após a cirurgia, menor risco de hiponatremia dilucional (um distúrbio do equilíbrio de sódio no corpo) e um retorno mais rápido ao trabalho.
No entanto, a RTU com bisturi bipolar também tem algumas desvantagens. Por exemplo, pode ser mais cara do que a RTU com bisturi monopolar e pode ser necessário mais tempo para a cirurgia ser realizada. Além disso, a RTU com bisturi bipolar pode não ser tão eficaz em casos mais avançados de HPB ou em pacientes com uma próstata muito grande.
Em resumo, a RTU com bisturi bipolar pode ser uma opção mais segura e menos invasiva para alguns pacientes, mas pode não ser a melhor escolha em todos os casos. É importante que os pacientes discutam as opções de tratamento com o médico e escolham a opção que melhor atenda às suas necessidades individuais.(1–4)
A vaporização da próstata com laser verde é uma técnica cirúrgica que é realizada para tratar a hiperplasia prostática benigna (HPB), que é um aumento do tamanho da próstata que pode levar a sintomas como dificuldade para urinar. A vaporização da próstata com laser verde é realizada usando um laser de alta intensidade para vaporizar o tecido da próstata.
A vaporização da próstata com laser verde tem algumas vantagens em comparação com a ressecção transuretral da próstata (RTU) tradicional. Uma das principais vantagens é que a vaporização da próstata com laser verde tem menos sangramento durante e após a cirurgia. Isso pode levar a uma recuperação mais rápida e menos dolorosa para o paciente.
Outra vantagem da vaporização da próstata com laser verde é que muitos pacientes podem ser liberados para ir para casa no mesmo dia da cirurgia, sem a necessidade de ficar internados ou usar uma sonda vesical. Isso pode ser muito conveniente para os pacientes e pode ajudar a diminuir o tempo de recuperação.
Além disso, a vaporização da próstata com laser verde geralmente requer menos irrigação vesical do que a RTU tradicional. A irrigação vesical é a administração de líquidos através da uretra para ajudar a limpar os tecidos cirúrgicos após a cirurgia. A irrigação vesical pode ser incômoda para os pacientes e pode levar a um tempo de recuperação mais longo.
No entanto, é importante lembrar que cada paciente é único e que a vaporização da próstata com laser verde pode não ser a opção de tratamento mais adequada para todos. Os pacientes devem discutir as opções de tratamento com o médico e escolher a opção que melhor atenda às suas necessidades individuais.
A vaporização da próstata é geralmente mais adequada para homens com próstatas de tamanho médio ou pequeno. Isso se deve ao fato de que o laser pode ter dificuldade em vaporizar o tecido da próstata de forma eficiente em próstatas muito grandes ou volumosas.
Por essas razões, a vaporização da próstata geralmente não é indicada para homens com próstata volumosa, geralmente acima de 80g. Nesses casos, outras opções de tratamento, como a prostatectomia robótica simples (remoção da parte interna da próstata) podem ser consideradas. É importante que os pacientes discutam as opções de tratamento com o médico e escolham a opção que melhor atenda às suas necessidades individuais. (1–5)
O HOLEP (Holmium Laser Enucleation of the Prostate) é uma técnica cirúrgica utilizada para tratar a hiperplasia benigna da próstata (HPB), também conhecida como aumento benigno da próstata. A HPB é uma condição em que a próstata, uma glândula localizada na base da bexiga, aumenta de tamanho e pode causar sintomas como dificuldade para urinar, jato de urina fraco e vontade frequente de urinar.
O HOLEP é realizado através de uma incisão na base da bexiga e utiliza um laser de holmium para remover o excesso de tecido da próstata. A vantagem da técnica é que ela permite uma remoção precisa e controlada do tecido da próstata, minimizando o risco de danos aos tecidos circundantes e promovendo uma recuperação rápida.
As principais indicações para o HOLEP são:
Hiperplasia benigna da próstata (HPB) com sintomas graves ou progredindo rapidamente
Falha de outras terapias médicas para controlar os sintomas da HPB
Pacientes com próstatas muito grandes que podem ser difíceis de tratar com outras técnicas cirúrgicas
Embora o HOLEP seja geralmente considerado uma opção segura e eficaz para o tratamento da HPB, como qualquer procedimento cirúrgico, ele também pode ter algumas limitações e riscos. Alguns possíveis efeitos colaterais incluem dor, infecção, sangramento e incontinência urinária temporária. Além disso, o procedimento pode não ser adequado para pacientes com condições médicas graves ou complicações prévias da próstata, como câncer de próstata ou doença da próstata inflamatória.
É importante consultar um médico urologista para determinar se o HOLEP é a opção de tratamento mais adequada para a sua condição específica e para discutir os possíveis riscos e benefícios do procedimento. (1–5)
A tecnologia REZUM é uma opção de tratamento para a hiperplasia benigna da próstata (HPB), também conhecida como aumento benigno da próstata. A HPB é um problema comum em homens com mais de 50 anos e pode causar sintomas como dificuldade para urinar, jato de urina fraco e vontade frequente de urinar.
O método REZUM envolve a utilização de vapor de água para destruir o excesso de tecido da próstata. O procedimento é realizado por meio de uma pequena cânula introduzida através de uma câmera na uretra, utilizando anestesia local ou sedação leve. O vapor de água é então inserido na próstata através de um cateter, destruindo o excesso de tecido e aliviando os sintomas da HPB.
Algumas vantagens do método REZUM incluem:
Duração do procedimento relativamente curta, geralmente menos de uma hora
Recuperação rápida, com muitos pacientes retornando às suas atividades normais no mesmo dia
Poucas complicações relacionadas ao procedimento
Resultados geralmente duradouros
Quanto aos custos do tratamento REZUM, eles podem variar amplamente dependendo do local em que o procedimento é realizado e do plano de saúde do paciente. É importante observar que o tratamento REZUM ainda não está disponível no Brasil, e a previsão de chegada é de julho de 2023.
Espero que esta informação tenha sido útil. Se você tiver mais perguntas ou precisar de mais detalhes, não hesite em perguntar.(1–4)
O câncer de próstata é um tipo de câncer que se desenvolve na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino. É o tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, sendo a segunda causa mais comum de morte por câncer entre os homens no país.
Na Clínica Uro Onco, contamos com médicos especialistas no tratamento do câncer de próstata. Utilizamos tecnologia moderna e estamos sempre atualizados com as últimas técnicas e avanços na área. Oferecemos tratamentos de ponta, como a cirurgia robótica, que oferece menores riscos de incontinência e impotência sexual.
O Dr. Bruno Benigno é um uro-oncologista respeitado nacionalmente e tem mais de 10 anos de experiência no tratamento do câncer de próstata. Ele é um profissional altamente qualificado e dedicado a proporcionar o melhor atendimento aos seus pacientes.
Se você ou alguém que conhece está enfrentando o câncer de próstata, não hesite em entrar em contato com a Clínica Uro Onco. Estamos prontos para lhe oferecer o melhor tratamento e apoio possível.
é uma modalidade de tratamento para o câncer de próstata que aplica energia ultrassônica focalizada para a destruição do tecido pelo aquecimento e cavitação. Desenvolvido na França nos anos 2000, o equipamento já está em sua terceira geração, trazendo avanços em termos de segurança e a possibilidade de fusão de imagens com a ressonância magnética.
Quem é candidato ao HIFU?
Cenário 1: em homens já tratados previamente com radioterapia e que apresentam uma recorrência da doença localizada na próstata.
Cenários 2: ainda pouco utilizado como tratamento primário, devendo ser individualizado em cada caso.
Incisão é necessária?:
Não. O procedimento é feito sob anestesia geral e o tratamento é aplicado através de um ultrassom via retal de alta precisão.
Preparamos uma série de vídeos sobre o HIFU no Brasil. Confira aqui
Os fatores de risco para o câncer de próstata incluem:
Idade: o risco de desenvolver câncer de próstata aumenta com a idade. A maioria dos casos ocorre em homens com mais de 65 anos.
Raça: os homens afro-americanos têm um risco mais alto de desenvolver câncer de próstata do que os homens de outras raças.
Histórico familiar: os homens com parentes de primeiro grau (pai, irmão ou filho) com câncer de próstata têm um risco mais alto de desenvolver a doença.
Dieta: uma dieta rica em gordura animal e carne vermelha pode aumentar o risco de câncer de próstata.
Obesidade: os homens obesos têm um risco maior de desenvolver câncer de próstata.
Atividade física insuficiente: os homens que não praticam exercícios regularmente têm um risco maior de desenvolver câncer de próstata.
Exposição a produtos químicos: alguns estudos sugerem que a exposição a produtos químicos, como pesticidas e solventes, pode aumentar o risco de câncer de próstata.
Estilo de vida: o tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem aumentar o risco de câncer de próstata.
É importante lembrar que esses fatores de risco não garantem que um homem desenvolverá câncer de próstata. Alguns homens com muitos fatores de risco nunca desenvolverão a doença, enquanto outros sem fatores de risco podem desenvolvê-la. A prevenção do câncer de próstata inclui o rastreamento regular e o acompanhamento com um médico.
A prostatite é uma inflamação da próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata produz parte do fluido seminal que nutre e transporta os espermatozóides durante a ejaculação.
Existem vários tipos de prostatite, incluindo:
Prostatite aguda: é uma forma grave de prostatite que ocorre de repente e é geralmente causada por uma infecção bacteriana. Os sintomas incluem febre, calafrios, dor abdominal, dor para urinar e ejaculação dolorosa.
Prostatite crônica: é uma forma mais leve de prostatite que ocorre ao longo do tempo e é geralmente causada por uma infecção bacteriana persistente ou por outras condições como estresse, má circulação sanguínea ou danos nervosos. Os sintomas incluem dor para urinar, dor na região pélvica, dificuldade para iniciar a micção e ejaculação dolorosa.
Síndrome da dor pélvica crônica: é uma forma ainda mais leve de prostatite que ocorre ao longo do tempo e é caracterizada por dor pélvica crônica que não é causada por outras condições médicas subjacentes.
O diagnóstico de prostatite geralmente inclui uma combinação de exame físico, análise de sintomas, exames de urina e testes de sangue para verificar a presença de infecção. Se for suspeitado que a prostatite é causada por uma infecção bacteriana, um médico pode também recomendar uma cultura de urina ou uma biópsia da próstata.(1–5)
O tratamento da prostatite depende do tipo e da gravidade da condição. A prostatite aguda geralmente é tratada com antibióticos, enquanto a prostatite crônica pode ser tratada com antibióticos a longo prazo, medicamentos para aliviar a dor e relaxantes musculares para ajudar a aliviar a dificuldade para urinar. A síndrome da dor pélvica crônica pode ser tratada com medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia e mudanças no estilo de vida. É importante lembrar que o tratamento da prostatite pode levar tempo e é importante seguir as recomendações do médico para obter os melhores resultados.
A prostatectomia robótica é uma forma de cirurgia para remover a próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino localizada abaixo da bexiga e na frente do reto. A cirurgia é realizada por meio de uma plataforma robótica, que permite ao cirurgião controlar os instrumentos cirúrgicos de maneira precisa através de um console.
A prostatectomia robótica é um procedimento mínimo invasivo que é realizado através de pequenas incisões na barriga. Isso permite que o paciente tenha uma recuperação mais rápida e menos dolorosa do que a cirurgia tradicional, que requer uma incisão maior.
A prostatectomia robótica é geralmente usada para tratar o câncer de próstata, mas também pode ser utilizada para tratar outras condições, como a hiperplasia prostática benigna (HPB).
É importante lembrar que a prostatectomia robótica é uma opção de tratamento, e os pacientes devem discutir os riscos e benefícios com seu médico para determinar se é a melhor opção para você.
Acrescentar o conteúdo do Editor: Tudo Sobre Cirurgia Robótica
A hiperplasia benigna da próstata (HBP) é uma condição comum em homens com mais de 50 anos, na qual a próstata aumenta de tamanho e pode causar sintomas como dificuldade para urinar e vontade frequente de urinar. Existem diversos medicamentos que podem ser usados para tratar a HBP, incluindo:
Inibidores da 5-alfa-redutase: Esses medicamentos, como o finasterida e a dutasterida, atuam diminuindo a produção de uma hormônio chamado dihidrotestosterona (DHT), que é um fator importante no crescimento da próstata.
Alfa-bloqueadores: Esses medicamentos, como a tansulosina e a alfuzosina, relaxam os músculos da próstata e da bexiga, o que facilita a micção.
Inibidores da fosfodiesterase-5 (PDE-5): Esses medicamentos, como o sildenafil e o tadalafil, são mais conhecidos por seu uso no tratamento da disfunção erétil, mas também podem ser usados para aliviar os sintomas da HBP.
Anticolinérgicos: Esses medicamentos, como a oxibutinina e a tolterodina, agem bloqueando a ação de uma substância chamada acetilcolina, que pode contribuir para a obstrução do fluxo de urina na próstata.
É importante lembrar que esses medicamentos podem causar efeitos colaterais e que o tratamento da HBP deve ser individualizado para cada paciente, considerando seus sintomas, idade e outros fatores de saúde. É importante consultar um médico para avaliar qual o melhor tratamento para cada caso. (1–4)
O exame de sangue PSA, ou antígeno específico da próstata, é um teste comumente usado para avaliar a saúde da próstata em homens. Ele mede o nível de PSA no sangue, que é uma proteína produzida pela glândula da próstata. O PSA é normalmente encontrado em pequenas quantidades no sangue, mas seu nível pode aumentar em caso de câncer de próstata ou outras condições que afetam a próstata.
O exame de PSA é importante porque o câncer de próstata é uma das principais causas de câncer em homens e pode ser tratado com sucesso se detectado precocemente. No entanto, o exame de PSA sozinho não é sempre preciso para determinar se um homem tem câncer de próstata, pois o nível de PSA também pode ser aumentado por outras condições, como a próstata aumentada (hiperplasia prostática benigna) ou infecção da próstata.
Para melhorar a precisão do exame de PSA, os médicos às vezes usam outros testes, como o PHI score e o 4k score. O PHI score é um teste de sangue que mede o nível de várias proteínas diferentes, incluindo o PSA, que podem ser alteradas em caso de câncer de próstata. Já o 4k score é um teste que mede os níveis de quatro proteínas diferentes no sangue, incluindo o PSA, e pode ser usado para avaliar o risco de um homem ter câncer de próstata.
Outros testes urinários, como o PCA3, também podem ser usados para avaliar o risco de um homem ter câncer de próstata. O PCA3 é um teste de urina que mede os níveis de uma proteína chamada PCA3, que é produzida em grandes quantidades em células cancerosas da próstata. Quando usado junto com o exame de PSA, o PCA3 pode ajudar os médicos a determinar o risco de um homem ter câncer de próstata e a escolher o tratamento mais adequado.
Em resumo, o exame de PSA é um teste importante para avaliar a saúde da próstata em homens e pode ajudar a detectar o câncer de próstata precocemente. No entanto, outros testes, como o PHI score, o 4k score e o PCA3, podem ser usados para melhorar a precisão do exame de PSA. (1–9)
O exame de sangue PSA, ou antígeno específico da próstata, é um teste comumente usado para avaliar a saúde da próstata em homens. Ele mede o nível de PSA no sangue, que é uma proteína produzida pela glândula da próstata. O PSA é normalmente encontrado em pequenas quantidades no sangue, mas seu nível pode aumentar em caso de câncer de próstata ou outras condições que afetam a próstata.
O exame de PSA é importante porque o câncer de próstata é uma das principais causas de câncer em homens e pode ser tratado com sucesso se detectado precocemente. No entanto, o exame de PSA sozinho não é sempre preciso para determinar se um homem tem câncer de próstata, pois o nível de PSA também pode ser aumentado por outras condições, como a próstata aumentada (hiperplasia prostática benigna) ou infecção da próstata.
Para melhorar a precisão do exame de PSA, os médicos às vezes usam outros testes, como o PHI score e o 4k score. O PHI score é um teste de sangue que mede o nível de várias proteínas diferentes, incluindo o PSA, que podem ser alteradas em caso de câncer de próstata. Já o 4k score é um teste que mede os níveis de quatro proteínas diferentes no sangue, incluindo o PSA, e pode ser usado para avaliar o risco de um homem ter câncer de próstata.
Outros testes urinários, como o PCA3, também podem ser usados para avaliar o risco de um homem ter câncer de próstata. O PCA3 é um teste de urina que mede os níveis de uma proteína chamada PCA3, que é produzida em grandes quantidades em células cancerosas da próstata. Quando usado junto com o exame de PSA, o PCA3 pode ajudar os médicos a determinar o risco de um homem ter câncer de próstata e a escolher o tratamento mais adequado.
Em resumo, o exame de PSA é um teste importante para avaliar a saúde da próstata em homens e pode ajudar a detectar o câncer de próstata precocemente. No entanto, outros testes, como o PHI score, o 4k score e o PCA3, podem ser usados para melhorar a precisão do exame de PSA. (1–9)
Os métodos atuais para a triagem do câncer de próstata utilizam o marcador tumoral PSA (antígeno prostático específico), o toque retal e os exames de imagem, como indicadores para a realização de uma biopsia prostática, a qual possibilita a confirmação do diagnóstico. O exame de PSA é feito no sangue do paciente e detecta a proteína de mesmo nome, produzida pelas células prostáticas.
Se houver um problema na próstata, como um câncer de próstata, aumento benigno do volume ou uma infecção (a prostatite), o valor de PSA no sangue aumenta. Se o resultado da análise de PSA for elevado e o toque retal (TR) resultar suspeito, o procedimento mais provável é a biopsia para confirmar ou descartar a presença de câncer. A pouca especificidade dos exames atuais gerou um aumento considerável do número de biopsias prostáticas, 60% a 75% das quais são negativas.
O teste PCA3 avalia uma amostra de urina, que é coletada após um toque retal, para identificar do RNA menssageiro (RNMm) que leva o mesmo nome do teste (semelhante ao DNA). O teste é específico para o câncer de próstata e, diferentemente do PSA, não é afetado pelo aumento do volume da próstata ou por outras doenças não cancerosas relacionadas.
O teste também proporciona informações sobre a agressividade do tumor, podendo ajudar a tomadar a melhor decisão em cada caso.
O teste baseia-se no fato de que nas células cancerígenas da próstata produzem de 60 a 100 vezes mais RNAm do gene PCA3 do que em células prostáticas normais.
Sua principal indicação é para homens que já foram submetidos a uma primeira biópsia, mas o resultado de PSA se mantém persistentemente elevado ou o urologista identifica um nódulo suspeito ao toque retal.
Outras indicações são: homens com diagnóstico estabelecido de câncer de próstata e em protocolo de vigilância ativa (sem tratamento imediato), como forma de acompanhamento para identificar se há algums inal de aumento da agressividade da doença.
Limitações Não deve ser solicitado em pacientes que estejam tomando medicamentos que afetem os níveis de PSA, como finasterida, dutasterida (e terapia com bloqueadores de testosterona.
Os procedimentos terapêuticos e de diagnóstico (como prostatectomia, radiação, biopsia de próstata e outros) podem afetar a viabilidade do tecido prostático e repercutir no valor de PCA3.
Resultados:
No diagnóstico :
Quanto mais elevado o valor do PCA3, maio a probablidade de encontramos câncer se uma biópsia for solicitada.
Os resultados do teste de PCA3 devem ser interpretados junto com os dados de outos exames de laboratório, assim como os dado clínicos que estejam à disposição do especialista.
Requisitos para o teste: Amostra: Urina coletada depois de toque retal por micção espontânea.
Não é necessário jejum para o teste ou preparo especial.
Instruções: Solicitar instruções de coleta e conservação da amostra diretamente em sua consulta com urologista.
Veja aqui onde fazer o teste:
Tradicionalmente, o rastreamento do câncer e próstata é feito com o teste sanguíneo do PSA, avaliação física com o exame digital retal (toque retal) , assim como dados do histórico familiar de cada homem.
Quando há uma elevada probabilidade de um homem ser portador do câncer de próstata, uma biópsia da glândula está indicada. O desafio é identificar apenas os homens que realmente necessitam deste procedimento.
Para isso, inúmeras fórmulas e cálculos matemáticos foram desenvolvidos e testados, como:
a densidade do PSA;
a relação do PSA total/livre
a velocidade de elevação do PSA.
Nos últimos anos, técnicas de imagem de alta resolução, como a ressonância magnética de múltiplos parâmetros vem ganhando cada vez mais espaço na tomada de decisão por biopsiar ou não.
O PHI score e o 4K score são testes sanguíneos ultra sensíveis com maior sensibilidade para identificar a doença mas ainda mostram custos elevados e necessitam validação em grandes populações antes de serem incluídos de forma rotineira na prática médica.
Veja aqui os laboratórios cadastrados para fazer o teste
Os benefícios do teste de PHI, são:
Teste realizado em amostra de sangue, sem necessidade de procedimentos mais invasivos;
Avaliação mais confiável e alta sensibilidade da probabilidade do câncer de próstata;
Três vezes mais específico do que o exame de PSA Total;
Auxilia o médico na indicação mais específica para a realização da biópsia de próstata, evitando procedimentos desnecessários;
Resultados automatizados – quando phi é integrado a instrumentos de imunoensaio
Resultado individual e personalizado.
O PHI – Índice de Saúde da Próstata (Prostate Health Index) – pode ser utilizado para classificar apropriadamente os pacientes com probabilidades baixas, moderadas e altas de serem diagnosticados com câncer de próstata ao serem submetidos a uma biópsia do câncer de próstata encontrado na biópsia.
As faixas de PHI resultantes têm sido associadas com aumento das probabilidades de câncer de próstata.
Os números que correspondem a essa probabilidade, são:
BAIXO RISCO
inferior a 2,1 ng/mL
MÉDIO RISCO
2,1 a 4,0 ng/mL
ALTO RISCO
superior a 4,0 ng/mL
Caso o resultado do teste do Índice de Saúde da Próstata (PHI) seja baixo e outros indicadores clínicos também sugerirem que o seu risco de câncer é baixo, uma biópsia desnecessária pode ser evitada. ALERTA: caso você possua histórico de câncer na família, é muito importante que comece a realizar exames preventivos a partir dos 40 anos de idade. Para aqueles que não possuem, o recomendado é a partir dos 50 anos.
por: Dr. Bruno Benigno (CRM SP 126265) - Urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz - SP
A biópsia de próstata é um procedimento médico que envolve a remoção de pequenas amostras de tecido da próstata para exame laboratorial. A próstata é uma glândula presente apenas em homens, localizada abaixo da bexiga e à frente do reto.
A biópsia de próstata é realizada geralmente quando há suspeita de câncer de próstata ou para avaliar o grau de inflamação ou outras alterações na glândula. O exame é realizado por um médico especialista, geralmente um urologista, que insere uma agulha fina através da parede do reto para coletar as amostras de tecido.
A biópsia de próstata é um procedimento importante porque o câncer de próstata é um dos tipos mais comuns de câncer entre os homens. Se detectado precocemente, o câncer de próstata pode ser tratado com sucesso em muitos casos. Por isso, é importante que os homens consultem o médico regularmente para realizar exames de rotina, incluindo a biópsia de próstata, para identificar possíveis problemas de saúde de forma precoce.(1–11)
Antes de realizar uma biópsia de próstata, o médico geralmente solicitará alguns exames de rotina, como exame de sangue e urina, para avaliar a saúde geral do paciente. Além disso, o médico pode solicitar um exame de toque retal para avaliar a próstata e um exame de PSA (antígeno prostático específico) para verificar os níveis de um determinado antígeno no sangue, o que pode ser um indicador de câncer de próstata.
Geralmente, o paciente não precisa fazer jejum antes da biópsia de próstata, mas pode ser recomendado evitar alimentos gordurosos ou alimentos que possam irritar o trato intestinal. O médico também pode prescrever um laxante ou um enema para limpar o intestino antes do procedimento.
Mas se o paciente for submetido a uma biópsia de próstata com sedação, é recomendado seguir as instruções do médico sobre o jejum. A sedação é um tipo de anestesia que ajuda a relaxar o paciente e a diminuir a sensação de dor durante o procedimento. Ela é administrada por um anestesista ou por outro profissional de saúde treinado para esse fim.
Quando o paciente está sob sedação, ele pode ficar sonolento e pode ter dificuldade para respirar e engolir. Portanto, é importante que o paciente esteja em jejum para evitar o risco de broncoaspiração, que é a inalação de alimentos, líquidos ou vômito para os pulmões. A broncoaspiração pode levar a uma infecção grave dos pulmões ou até mesmo a uma parada cardiorrespiratória.
O jejum geralmente inclui a abstenção de comer e beber qualquer coisa, exceto água, por pelo menos 8 horas antes do procedimento. O médico pode fornecer instruções específicas sobre o jejum, incluindo quanto tempo o paciente deve ficar em jejum e quais medicamentos o paciente pode tomar com água antes da biópsia. É importante seguir as instruções do médico rigorosamente para minimizar o risco de complicações durante o procedimento.
O médico pode recomendar o uso de antibióticos para prevenir infecções após a biópsia. Alguns médicos também podem oferecer anestesia local para minimizar o desconforto durante o procedimento.
A biópsia de próstata é um procedimento geralmente seguro, mas como qualquer procedimento médico, pode haver alguns riscos. Alguns possíveis efeitos colaterais incluem dor abdominal, sangramento retal e infecção. No entanto, esses efeitos colaterais são geralmente leves e costumam desaparecer rapidamente.
Após a biópsia de próstata, o paciente pode sentir um pouco de desconforto na região abdominal e no reto por alguns dias. É importante seguir as instruções do médico, como evitar esforço físico intenso e usar medicação para aliviar o desconforto, se necessário. O paciente também pode sentir vontade de urinar com mais frequência nas primeiras 48 horas após o procedimento, mas isso também deve diminuir com o tempo. Em geral, o paciente pode retomar suas atividades normais após alguns dias de descanso.
Após a biópsia de próstata, é normal sentir um pouco de desconforto na região abdominal e no reto por alguns dias. Alguns pacientes também podem sentir dificuldade para urinar ou sangue nas fezes. Esses sintomas geralmente são leves e desaparecem rapidamente.
O médico pode prescrever medicamentos para aliviar o desconforto e evitar infecções. É importante seguir as instruções do médico e tomar os medicamentos como indicado. Também é importante beber muita água para ajudar a eliminar o sangue e outros resíduos do corpo após o procedimento.
Na maioria dos casos, o paciente pode retomar suas atividades normais após alguns dias de descanso. No entanto, é importante evitar esforço físico intenso por alguns dias para permitir que o corpo se recupere.
Se os sintomas persistirem ou se houver febre ou dor intensa, é importante entrar em contato com o médico imediatamente. O médico pode avaliar os sintomas e fornecer instruções adicionais sobre como cuidar da área da biópsia e prevenir complicações.
Os resultados da biópsia de próstata são geralmente disponibilizados em alguns dias após o procedimento. O médico ou o patologista examinará as amostras de tecido coletadas durante a biópsia para verificar se há células cancerosas ou outras alterações anormais.
Existem vários possíveis resultados da biópsia de próstata, incluindo:
Negativo para câncer: Se as amostras de tecido não mostrarem células cancerosas, o resultado será negativo para câncer. Isso significa que não há evidências de câncer na próstata e o paciente não precisa de tratamento adicional.
Câncer de próstata: Se as amostras de tecido mostrarem células cancerosas, o resultado será positivo para câncer de próstata. Isso significa que o paciente tem câncer e precisará de tratamento para remover ou controlar o câncer. O tipo de tratamento dependerá da extensão do câncer e da saúde geral do paciente.
Outras alterações: A biópsia de próstata também pode mostrar outras alterações nas células da próstata, como inflamação ou aumento do tamanho das células. Nesses casos, o médico pode prescrever tratamentos para controlar essas alterações ou realizar exames adicionais para avaliar a situação.
É importante lembrar que os resultados da biópsia de próstata só são um indicador do estado da próstata no momento em que as amostras de tecido foram coletadas. Se o paciente tiver sintomas ou preocupações adicionais, é importante discuti-los com o médico para avaliar a necessidade de mais exames ou tratamentos.
A maioria dos homens que se deparam com o diagnóstico de câncer de próstata enfrentam a difícil decisão de definir a melhor forma de tratamento. A cirurgia ou radioterapia ainda são as duas principais modalidades de tratamento na atualidade. Alternativas a estes métodos vêm sendo testadas há duas décadas.
Neste sentido, métodos que utilizam frio ou calor foram desenvolvidos na tentativa de minimizar os efeitos colaterais relacionados aos procedimentos tradicionais.
A crioterapia e a terapia com ultrassom focal de alta energia, o HIFU - High Intensity Focused Ultrasound - são as duas modalidades de tratamento mais estudadas na atualidade.
A crioterapia utiliza finas agulhas introduzidas sob anestesia através da pele do períneo, destruindo o tecido da próstata com a formação de uma bola de gelo, que rompe a membrana das células do tecido normal e do câncer.
Já o ultrassom focal de alta energia (HIFU), utiliza um equipamento de ultrassom introduzido através do reto.
O dispositivo que gera imagens em tempo real da próstata e permite ao cirurgião estabelecer um plano de tratamento, disparando energia acústica para ser transformada em calor diretamente no alvo.
Ao final do tratamento o paciente é sondado através da uretra e costuma receber alta no dia seguinte.
Nos meses subsequentes a próstata passará por um processo de atrofia e absorção do tecido sem vitalidade pelas próprias células de defesa do organismo.
Este método de tratamento é possível uma vez que a próstata está localizada a pouco centímetros da parede anterior do reto, facilitando assim a aplicação da energia térmica sem a necessidade de incisões abdominais.
Ambas as estratégias descritas no parágrafo anterior necessitam uma internação hospitalar e anestesia regional ou geral para sua realização.
Até o momento nenhum estudo na literatura médica mostrou a superioridade destes dois métodos quando comparados a radioterapia e a cirurgia. Entretanto, em situações especiais estas estratégias podem ser as melhores alternativas em casos selecionados.
Abaixo detalhamos os principais pontos a favor da terapia focal assim como suas principais limitações.
A terapia focal com ultrassom de alta energia, o HIFU, é um tratamento que surgiu inicialmente na França nos anos 2000. Passou por três gerações e melhoramentos tecnológicos.
Sua versão mais recente possibilita a fusão em tempo real de imagens de ultrassom e dados de ressonância magnética da próstata, obtida previamente. Estes melhoramentos tecnológicos permitem ao cirurgião maior precisão no tratamento, assim como identificação de áreas suspeitas da doença, estruturas anatômicas que precisam ser preservadas, como os nervos da ereção e o esfíncter responsável pelo controle controle. Basicamente existem três tipos de protocolo para tratamento de homens com câncer de próstata:
Tratamento da glândula como um todo (Whole Gland)
Tratamento de apenas um lado da glândula (hemi-ablation)
Tratamento focalizado em áreas com nódulos identificáveis (focal therapy)
A modalidade de tratamento com o maior nível de evidência científica é a destruição completa da próstata.
Existem diversos protocolos investigando a efetividade dos tratamentos parciais ou focalizados. Contudo, os resultados ainda não estão maduros o suficiente para comprovar a equivalência ou superioridade ao tratamento da glândula como um todo.
O tratamento com HIFU pode ser utilizado em dois cenários:
Tratamento inicial em homens que acabaram de descobrir a doença, cenário conhecido pelos médicos como tratamento da doença primária.
Tratamento da doença recorrente após o tratamento inicial com radioterapia.
É no cenário de tratamento da doença recorrente onde temos o melhor nível de evidência científica, mostrando a superioridade da terapia focal em comparação a cirurgia de resgate. Deixando claro que a superioridade do método não parece estar na maior probabilidade de cura do câncer mas sim em uma menor probabilidade de efeitos colaterais adversos, como incontinência urinária, impotência sexual e tempo de internação hospitalar.
Dessa forma, é importante ficar claro que no cenário de homens nunca tratados (doença primária) a cirurgia e a radioterapia ainda são as opções de tratamento com melhores resultados de cura e efeitos colaterais, quando comparados às terapias focais.
Até o momento (2023) não temos evidências suficientes na literatura para afirmar que a terapia focal substituirá os métodos tradicionais de tratamentos descritos acima. (1–5)
É importante ter em mente, que o mais importante é a avaliação criteriosa de sua condição de saúde como um todo, aspectos da agressividade do câncer de próstata e o estágio em que doença que foi detectada.
er uma conversa franca e esclarecedora com a equipe médica é a principal ferramenta para entender as possibilidades de cura, assim como possíveis efeitos colaterais relacionados a cada tipo de tratamento.
Não esqueça de compartilhar com seu médico os sintomas relacionados à qualidade da micção e o grau de satisfação atual com sua vida sexual.
Na maioria das vezes, receber apoio conjunto da equipe de psicólogos e sua parceira são de grande valia para enfrentar decisões difíceis neste momento.
por: Dr. Bruno Benigno
Uro-oncologista
CRM 126265
A maioria dos homens que se deparam com o diagnóstico de câncer de próstata enfrentam a difícil decisão de definir a melhor forma de tratamento. A cirurgia ou radioterapia ainda são as duas principais modalidades de tratamento na atualidade. Alternativas a estes métodos vêm sendo testadas há duas décadas.
Neste sentido, métodos que utilizam frio ou calor foram desenvolvidos na tentativa de minimizar os efeitos colaterais relacionados aos procedimentos tradicionais.
A crioterapia e a terapia com ultrassom focal de alta energia, o HIFU - High Intensity Focused Ultrasound - são as duas modalidades de tratamento mais estudadas na atualidade.
A crioterapia utiliza finas agulhas introduzidas sob anestesia através da pele do períneo, destruindo o tecido da próstata com a formação de uma bola de gelo, que rompe a membrana das células do tecido normal e do câncer.
Já o ultrassom focal de alta energia (HIFU), utiliza um equipamento de ultrassom introduzido através do reto.
O dispositivo que gera imagens em tempo real da próstata e permite ao cirurgião estabelecer um plano de tratamento, disparando energia acústica para ser transformada em calor diretamente no alvo.
Ao final do tratamento o paciente é sondado através da uretra e costuma receber alta no dia seguinte.
Nos meses subsequentes a próstata passará por um processo de atrofia e absorção do tecido sem vitalidade pelas próprias células de defesa do organismo.
Este método de tratamento é possível uma vez que a próstata está localizada a pouco centímetros da parede anterior do reto, facilitando assim a aplicação da energia térmica sem a necessidade de incisões abdominais.
Ambas as estratégias descritas no parágrafo anterior necessitam uma internação hospitalar e anestesia regional ou geral para sua realização.
Até o momento nenhum estudo na literatura médica mostrou a superioridade destes dois métodos quando comparados a radioterapia e a cirurgia. Entretanto, em situações especiais estas estratégias podem ser as melhores alternativas em casos selecionados.
Abaixo detalhamos os principais pontos a favor da terapia focal assim como suas principais limitações.
A terapia focal com ultrassom de alta energia, o HIFU, é um tratamento que surgiu inicialmente na França nos anos 2000. Passou por três gerações e melhoramentos tecnológicos.
Sua versão mais recente possibilita a fusão em tempo real de imagens de ultrassom e dados de ressonância magnética da próstata, obtida previamente. Estes melhoramentos tecnológicos permitem ao cirurgião maior precisão no tratamento, assim como identificação de áreas suspeitas da doença, estruturas anatômicas que precisam ser preservadas, como os nervos da ereção e o esfíncter responsável pelo controle controle. Basicamente existem três tipos de protocolo para tratamento de homens com câncer de próstata:
Tratamento da glândula como um todo (Whole Gland)
Tratamento de apenas um lado da glândula (hemi-ablation)
Tratamento focalizado em áreas com nódulos identificáveis (focal therapy)
A modalidade de tratamento com o maior nível de evidência científica é a destruição completa da próstata.
Existem diversos protocolos investigando a efetividade dos tratamentos parciais ou focalizados. Contudo, os resultados ainda não estão maduros o suficiente para comprovar a equivalência ou superioridade ao tratamento da glândula como um todo.
O tratamento com HIFU pode ser utilizado em dois cenários:
Tratamento inicial em homens que acabaram de descobrir a doença, cenário conhecido pelos médicos como tratamento da doença primária.
Tratamento da doença recorrente após o tratamento inicial com radioterapia.
É no cenário de tratamento da doença recorrente onde temos o melhor nível de evidência científica, mostrando a superioridade da terapia focal em comparação a cirurgia de resgate. Deixando claro que a superioridade do método não parece estar na maior probabilidade de cura do câncer mas sim em uma menor probabilidade de efeitos colaterais adversos, como incontinência urinária, impotência sexual e tempo de internação hospitalar.
Dessa forma, é importante ficar claro que no cenário de homens nunca tratados (doença primária) a cirurgia e a radioterapia ainda são as opções de tratamento com melhores resultados de cura e efeitos colaterais, quando comparados às terapias focais.
Até o momento (2023) não temos evidências suficientes na literatura para afirmar que a terapia focal substituirá os métodos tradicionais de tratamentos descritos acima. (1–5)
É importante ter em mente, que o mais importante é a avaliação criteriosa de sua condição de saúde como um todo, aspectos da agressividade do câncer de próstata e o estágio em que doença que foi detectada.
er uma conversa franca e esclarecedora com a equipe médica é a principal ferramenta para entender as possibilidades de cura, assim como possíveis efeitos colaterais relacionados a cada tipo de tratamento.
Não esqueça de compartilhar com seu médico os sintomas relacionados à qualidade da micção e o grau de satisfação atual com sua vida sexual.
Na maioria das vezes, receber apoio conjunto da equipe de psicólogos e sua parceira são de grande valia para enfrentar decisões difíceis neste momento.
por: Dr. Bruno Benigno
Uro-oncologista
CRM 126265
O câncer de próstata representa o crescimento anormal de células que têm a capacidade de invadir tecidos linfáticos, vasos sanguíneos e disseminar para órgãos à distância
Quando descobrimos a doença no seu estágio inicial a chance de cura é elevada.
A cirurgia para remoção completa da próstata ainda é a modalidade de tratamento mais conhecida e utilizada pelos médicos urologistas oncologistas.
Contudo, a radioterapia é uma opção para o tratamento que visa a destruição completa da próstata e dos focos do câncer no seu interior.
Mas você sabe o que é a radioterapia?
A radioterapia é o método usado há mais de 60 anos pela medicina e utiliza a emissão de radiação ionizante com a capacidade de atravessar os tecidos e destruir a estrutura da molécula de DNA nas células normais e do câncer.
O tratamento é completamente indolor, feito em 25 a 30 sessões seguidas e sem a necessidade de internação hospitalar.
Existem basicamente duas modalidades de radioterapia:
A radioterapia do tipo externa, onde a fonte emissora de radiação está no interior de uma máquina em forma de braço mecânico, que tem a capacidade de girar ao redor do eixo do corpo do paciente.
Nesta modalidade, é necessário um planejamento da anatomia do paciente, através da realização prévia de uma tomografia da região da bacia.
A outra modalidade de radioterapia, é conhecida como Braquiterapia ou radioterapia interna.
Nesta abordagem, pequenas sementes do tamanho de um grão de arroz são implantadas na próstata do paciente, sob anestesia local ou raqui, de forma que a radiação emitida pelas sementes destrói o tecido normal e os focos de câncer nas proximidades.
A radioterapia é mais indicada para homens com câncer de próstata localizado, com idade avançada, muitas comorbidades ou naqueles que se recusam a fazer a cirurgia para a retirada completa da próstata.
A radioterapia também apresenta algumas limitações e desvantagens:
No cenário em que o câncer reativa após a radioterapia, uma cirurgia de resgate pode ser extremamente difícil, já que a próstata irradiada passa por um processo de alta aderência aos tecidos normais ao seu redor, tornando difícil a preservação do esfíncter urinário e dos nervos que conduzem os estímulos da ereção.
Uma vez que o tecido recebeu a dose máxima de radioterapia, não é possível repetir o tratamento em uma mesma área.
Outra desvantagem da radioterapia é que em casos de doença localmente avançada ou pacientes portadores de câncer com alta agressividade, é necessário a utilização de bloqueadores de testosterona por um período de dois a três anos. Este bloqueio é capaz de induzir efeitos colaterais indesejáveis nos homens, como os sintomas experimentados pelas mulheres no início da menopausa.(1–8)
Fica claro que a escolha da melhor estratégia de tratamento passa primeiramente por uma avaliação completa da expectativa de vida do homem, assim como suas comorbidades e características intrínsecas da agressividade da doença, como o estágio em que foi diagnosticada.
O médico urologista oncologista é capaz de guiar e educar o paciente na tomada de decisão referente ao melhor tratamento em cada caso.