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Câncer de próstata e vigilância ativa

Atualizado: 10 de jan. de 2023


A detecção precoce do câncer de próstata é importante para que tratamentos sejam iniciados o quanto antes e com maior chance de sucesso. Essa é a principal função dos exames de toque retal anual, ultrassom de próstata e o PSA (antígeno prostático) que são os mais indicados meios de detecção até o momento.



Você sabe o que é vigilância ativa?


Após um diagnóstico de células cancerígenas na região prostática, o médico especialista utilizará critérios de volume mínimo e agressividade da doença, indicando a melhor forma de acompanhamento para homens com o diagnóstico confirmado da doença de baixíssima agressividade.


A agressividade do câncer de próstata é determinada no momento da biópsia e esta informação deve ser combinada com a avaliação de toque retal e dos níveis de PSA.

A combinação destes três fatores categoriza cada paciente em três grupos distintos de agressividade da doença:

  • Baixo risco de metástases

  • Risco intermediário de metástases

  • Alto risco de metástases






Os homens que se enquadram na categoria de baixo risco de metástase têm a probabilidade de aproximadamente 3%, nos próximos 15 anos, de virem a falecer em decorrência da doença. Neste cenário, a vigilância ativa pode ser uma excelente estratégia para evitar no tratamento imediato, como a cirurgia ou a radioterapia.


A vigilância ativa é indicada para homens de meia idade, com PSA menor que 10 e até 2 fragmentos com Gleason tipo 6. No entanto, o acompanhamento deve ser individualizado, de acordo com o risco de cada paciente.


O objetivo dessa alternativa de acompanhamento é evitar os possíveis efeitos colaterais relacionados à cirurgia ou radioterapia, partido assim, para o melhor tratamento no momento mais oportuno.


Procure seu urologista periodicamente para avaliação.


Escrito por: Maria Clara Costa | Assessoria de Imprensa do Dr. Bruno Benigno | CRM SP 126265



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