Dr. Bruno Benigno CRM SP 126265 | RQE 60022 Urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz SP Diretor da Clínica Uro Onco Especialista em Uro-oncologia e Cirurgia robótica
A vigilância ativa no câncer de próstata é uma prática que vem ganhando terreno na abordagem do câncer de próstata em casos de tumores de baixo risco.
Ela envolve um rigoroso monitoramento do paciente, mas sem que se faça de imediato uma cirurgia para retirada das lesões e radioterapia.
Os benefícios são evitar os efeitos adversos derivados de um tratamento radical, como incontinência urinária e disfunção erétil, que são raros, mas podem acontecer com a prostatectomia radical ou radioterapia.
Há algum estudo que apresente a porcentagem de sobrevida de quem opta por esse tratamento? Os estudos mostram que naqueles pacientes que não tiveram progressão da doença, isto é, em torno de 70% dos pacientes que ficaram em vigilância ativa em 15 anos, a taxa de mortalidade por câncer de próstata foi menor que 5%.
No Brasil e no mundo, qual o número estimado de pacientes em vigilância ativa? Não se tem a porcentagem de pacientes brasileiros que estão em vigilância ativa.
Nos EUA estima-se que estão no protocolo em torno de 40% dos pacientes com doença de baixo risco.
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