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O que há de novo no tratamento do câncer de próstata?

Câncer de próstata resistente ao bloqueio da testosterona. Novas drogas disponíveis



Biópsia de próstata
Focos de câncer de próstata

O câncer de próstata é detectado em 70% dos casos em sua forma localizada, o que favorece elevados índices de cura da doença.

Contudo, até 40% dos homens inicialmente tratados com cirurgia ou radioterapia a doença pode retornar em até 10 anos.

Esse quadro é conhecido como recidiva bioquímica.

O retorno do câncer de próstata geralmente é suspeitado quando os níveis do PSA no sangue ultrapassam 0,2 ng/dl, o que leva ao urologista solicitar exames como cintilografias e ressonância magnética para identificar possíveis focos.


Em muitos casos, os exames de imagem disponíveis não conseguem identificar com precisão o foco da doença, o que leva a necessidade da utilização de medicações que bloqueiam a atividade da testosterona.

Ainda assim, um grupo pequeno de homens com câncer de próstata que recebem o bloqueio podem mostrar um rápido crescimento da doença e o surgimento de focos de metástases nos ossos. Este cenário é conhecido como: resistência à castração química.


Até fevereiro de 2018, a única opção disponível era o simples acompanhamento de perto destes homens e a associação de medicações com menor potencial de atrasar o surgimento de metástases (como a bicalutamida).


A novidade nesta área foia a aprovação no mercado Brasileiro de duas novas drogas orais ( Apalutamida e Enzalutamida) que mostraram um aumento no tempo médio para o surgimento de focos de metástases em até 2 anos.

Os dados do estudo ainda não estão maduros o suficiente, mas análises preliminares indicam que estas drogas também podem ter efeito positivo no aumento da expectativa de vida de homens nesta condição.


As drogas ainda não estão disponíveis no sistema público de saúde mas já podem ser encontradas no sistema suplementar.


Por: Dr. Bruno Benigno - Urologista (CRM SP 126265)

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