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Ivan Moré Vai Ser Pai novamente. Entenda a Cirurgia que Mudou a Vida Dele (e Pode Mudar a Sua)

“É tarde demais para tentar de novo?”

A resposta surpreendente veio em forma de notícia nacional: o jornalista Ivan Moré será pai novamente, após reverter uma vasectomia realizada anos atrás. O caso foi destaque na revista IstoÉ e contou com minha participação como especialista entrevistado para esclarecer os aspectos médicos e as chances reais desse tipo de cirurgia. A seguir, explico os bastidores dessa reportagem, os dados mais atualizados sobre reversão de vasectomia e o que os homens precisam saber antes de dar esse passo.


Quando o fim não é o fim: Reversão de vasectomia reacende esperanças e reposiciona decisões masculinas sobre fertilidade

Por Dr. Bruno Benigno, Urologista


Publicado com base na reportagem da revista IstoÉ (2025)


No turbilhão de emoções que envolve um novo capítulo da vida familiar, o jornalista e apresentador Ivan Moré, de 48 anos, emocionou o Brasil ao anunciar que será pai novamente. O detalhe que chamou atenção — e virou manchete — foi o fato de ele ter realizado uma cirurgia de reversão de vasectomia, reabrindo uma possibilidade que, para muitos homens, parece definitivamente encerrada.

A repercussão do caso motivou a revista IstoÉ a produzir uma matéria especial sobre o tema, na qual fui convidado a contribuir como especialista. Minha participação teve como objetivo explicar, com base científica e prática clínica, quando e como essa reversão pode realmente ser bem-sucedida.


O que é a reversão de vasectomia — e por que ela merece atenção

A vasectomia é, sem dúvida, um dos métodos contraceptivos masculinos mais eficazes, rápidos e seguros. No entanto, como especialista em urologia, observo com frequência um dado pouco discutido: até 20% dos homens vasectomizados podem se arrepender da decisão ao longo da vida. Mudanças de relacionamento, perda de um filho ou reavaliações pessoais podem motivar o desejo de uma nova paternidade.


Para esses casos, a reversão de vasectomia — conhecida tecnicamente como vasovasostomia — surge como uma alternativa viável. Trata-se de uma microcirurgia delicada, que reconecta os ductos deferentes cortados durante a vasectomia. O calibre desses ductos é minúsculo, comparável a um fio de cabelo ou a carga de uma caneta, exigindo habilidade cirúrgica e estrutura hospitalar adequada.


Entenda os fatores que interferem no sucesso da cirurgia

Na entrevista à revista IstoÉ, destaquei que a taxa de sucesso dessa cirurgia depende de múltiplos fatores. Abaixo, listo os principais:

  • Tempo desde a vasectomia:Homens que fizeram a vasectomia há menos de 10 anos têm taxas de recanalização superiores a 80%. Já em casos com mais de 20 anos, especialmente em homens acima de 65 anos, as taxas podem cair para 40%.

  • Condições de saúde:Tabagismo, diabetes e uso crônico de anabolizantes podem reduzir significativamente as chances de sucesso. Em alguns casos, há atrofia testicular que compromete a produção de espermatozoides viáveis.

  • Idade da parceira:É fundamental avaliar a fertilidade do casal como um todo. Mesmo com recanalização bem-sucedida, a idade e a saúde reprodutiva da mulher influenciam diretamente nas chances de gravidez.

Cirurgia ou reprodução assistida? Um dilema moderno

Nem todos os homens desejam ou têm indicação para passar por uma reversão cirúrgica. Nesses casos, a medicina reprodutiva oferece alternativas:

  • Aspiração testicular de espermatozoides, com fertilização in vitro;

  • Congelamento de sêmen, idealmente antes da vasectomia, mas que poucos homens realizam;

  • Doação de esperma, em situações específicas.


Uma reflexão sobre escolhas e recomeços

O caso de Ivan Moré mostra, além da ciência, a dimensão emocional desse tipo de decisão. “Famílias se transformam. Uma história que parecia concluída ganha seu capítulo mais surpreendente”, escreveu o jornalista em suas redes sociais.

Como médico urologista, percebo que esse tema carrega camadas complexas de identidade, masculinidade, arrependimento e esperança. A reversão da vasectomia, portanto, vai muito além da técnica: é uma ponte entre o passado e a possibilidade de um novo futuro.


A reversão de vasectomia é uma opção real, segura e, em muitos casos, eficaz — mas exige avaliação criteriosa e acompanhamento especializado. A decisão deve ser compartilhada, informada e conduzida por um profissional experiente.

Se você ou alguém próximo está refletindo sobre a possibilidade de ser pai novamente após uma vasectomia, saiba que as portas não estão fechadas. Estou à disposição para esclarecer dúvidas e conduzir esse processo com responsabilidade e acolhimento.


Fonte: Revista ISTOÉ Gente, 11 de junho de 2025 – “Reversão de vasectomia: entenda o caso de Ivan Moré, que será pai novamente”


Quer saber se você é um candidato para a reversão de vasectomia?

Agende sua consulta em: www.clinicauroonco.com.br

Ou fale diretamente com minha equipe pelo WhatsApp: (11) 99590-1506


Dr. Bruno Benigno

Urologista | Especialista em Cirurgia Robótica e Fertilidade Masculina

CRM-SP 126265 | Centro de Urologia – Hospital Alemão Oswaldo Cruz



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