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A Importância da Próstata: Riscos e Consequências da Sua Remoção



A retirada da próstata é um procedimento cirúrgico que levanta questionamentos sobre os riscos e as possíveis consequências para os homens. Para esclarecer essas dúvidas, conversamos com o urologista e uro-oncologista, Dr. Bruno Benigno, diretor da clínica Uro Onco e médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, localizado em São Paulo.


São Paulo, Brasil - O urologista e uro-oncologista Bruno Benigno, diretor da clínica Uro Onco e médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, traz à tona uma questão de extrema relevância: quais são os riscos e as possíveis consequências da retirada da próstata em homens?


Em seu canal de comunicação, Dr. Benigno tem destacado a importância desse órgão, que desempenha um papel crucial tanto no sistema urinário - relacionado à bexiga e ao pênis - quanto no sistema reprodutor, envolvendo os testículos e o pênis. A próstata é responsável pela produção do líquido seminal, conferindo-lhe grande importância para a saúde masculina.


A retirada da próstata pode acarretar em algumas consequências, sendo a principal delas a perda da capacidade de ejacular. Ao redor desse órgão vital, existem duas estruturas de extrema importância: os delicados nervos responsáveis por conduzir os estímulos cerebrais para a ereção peniana e o esfíncter urinário localizado na extremidade externa da próstata. Esse esfíncter urinário é o que garante a retenção urinária durante o dia e a noite. Essas três são as principais implicações decorrentes da retirada da próstata.


A boa notícia é que a remoção da próstata não significa necessariamente que o homem ficará impotente ou precisará utilizar fraldas. Atualmente, existem técnicas que possibilitam a preservação dessas estruturas vitais para a saúde masculina. Assim, é possível evitar ou minimizar tais consequências.


Dr. Benigno responde algumas perguntas relevantes relacionadas ao tema. Uma delas é sobre as consequências da retirada da próstata, bem como os riscos associados à cirurgia. Ele esclarece que, como em qualquer procedimento cirúrgico, há riscos, inclusive na cirurgia robótica, que tem sido utilizada para identificar com maior precisão as estruturas menores ao redor da próstata. A cirurgia envolve riscos anestésicos, os quais podem ser minimizados por meio de uma avaliação pré-operatória criteriosa com cardiologistas e anestesistas. O risco de incontinência urinária varia de 3% a 4%, podendo chegar a 15% em casos específicos, como em pacientes com obesidade, tabagismo, diabetes ou em estágios avançados de câncer de próstata.


O especialista enfatiza que a retirada dos nervos responsáveis pela ereção é necessária apenas em situações em que o tumor de próstata infiltrou essas estruturas. No entanto, isso não significa que a vida sexual do paciente estará encerrada. Existem duas maneiras de contornar esse problema: a aplicação de medicamentos vasodilatadores diretamente no pênis e o uso de medicações como Viagra e Cialis. Em casos mais extremos, quando essas opções não são eficazes, a implantação de uma prótese peniana pode estar indicada.


A próstata desempenha um papel crucial no sistema urinário, na função sexual e na produção do líquido seminal. Portanto, a retirada desse órgão pode acarretar algumas consequências significativas para os homens. A principal delas é a perda da capacidade de ter ereções, pois ao redor da próstata estão localizadas estruturas fundamentais, como os delicados nervos responsáveis pela ereção e o esfíncter urinário, localizado na extremidade da próstata.


É importante destacar que a retirada da próstata não significa necessariamente que o homem ficará impotente ou terá que usar fraldas. Atualmente, existem técnicas cirúrgicas que permitem preservar essas estruturas essenciais para a saúde masculina. Com o avanço da tecnologia robótica, os cirurgiões podem identificar e preservar com maior precisão essas estruturas delicadas durante o procedimento.


Quanto aos riscos da cirurgia, é importante ressaltar que toda intervenção cirúrgica envolve certos riscos, incluindo o risco anestésico. No entanto, com uma avaliação pré-operatória adequada realizada por um cardiologista e um anestesista, é possível minimizar esses riscos. Em relação à incontinência urinária, estima-se que afete de 3% a 4% dos casos, podendo chegar a 15% em homens com obesidade, tabagismo, diabetes ou câncer de próstata em estágio avançado.


A cirurgia robótica tem se destacado como uma abordagem que oferece maior precisão na identificação e preservação das estruturas envolvidas. Vale ressaltar que a próstata possui um tamanho comparável ao de uma noz, pesando cerca de 30 gramas. Portanto, o auxílio de equipamentos robóticos durante a cirurgia permite ao cirurgião ter uma visão mais precisa.

Após a retirada da próstata, é importante mencionar que o homem pode perder a capacidade de ejacular, mas não necessariamente perderá a capacidade de ter ereções ou apresentará incontinência urinária.


Existem métodos para tratar esses problemas, como a aplicação de medicação diretamente no pênis, utilizando vasodilatadores à base de prostaglandina e papaverina, além do uso de medicamentos como Viagra e Cialis. Em casos mais complexos, quando essas estratégias não são eficazes, pode-se recorrer à implantação de próteses penianas. No entanto, é importante ressaltar que esse último procedimento é indicado em menos de 8% dos casos.


Outro ponto abordado é o uso de medicamentos como o Viagra por parte dos pacientes que passaram pelo procedimento cirúrgico de retirada da próstata, a prostatectomia radical. O uso de medicamentos como o Viagra após a cirurgia pode ser recomendado para auxiliar na recuperação da função erétil. Esses medicamentos, conhecidos como inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), ajudam a relaxar os vasos sanguíneos no pênis, permitindo um maior fluxo sanguíneo e facilitando a obtenção e manutenção da ereção.


No entanto, é importante ressaltar que cada caso é único, e a decisão de usar medicamentos como o Viagra após a cirurgia deve ser tomada em consulta com um médico especializado. O urologista avaliará a situação individual do paciente, levando em consideração fatores como idade, saúde geral, presença de outras condições médicas e resposta à cirurgia.


Além disso, é fundamental destacar que o uso de medicamentos como o Viagra não é a única opção disponível para o tratamento da disfunção erétil após a retirada da próstata. Outras abordagens incluem terapia de reposição hormonal, terapia de vácuo, injeções intracavernosas e implantes penianos. Cada opção tem suas próprias vantagens e considerações, e o médico especialista poderá orientar o paciente sobre qual é a mais adequada para o seu caso.


É importante que os homens que passaram pela retirada da próstata e enfrentam dificuldades relacionadas à função erétil procurem auxílio médico especializado. O urologista poderá oferecer suporte, esclarecer dúvidas e apresentar as melhores opções de tratamento disponíveis, levando em consideração as necessidades individuais de cada paciente.

Lembrando que as informações aqui apresentadas são gerais e não substituem a orientação de um profissional de saúde. Cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando os aspectos médicos e as preferências do paciente.


Além das opções de tratamento mencionadas anteriormente, existem também algumas medidas que os homens podem adotar para ajudar na recuperação da função erétil após a cirurgia de retirada da próstata. Essas medidas incluem:

  1. Exercícios de Kegel: Os exercícios de Kegel envolvem a contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico, que podem ajudar a fortalecer os músculos responsáveis pelo controle da ereção e da função urinária.

  2. Estilo de vida saudável: Manter um estilo de vida saudável, que inclui uma dieta equilibrada, atividade física regular, controle do peso, evitar o tabagismo e moderar o consumo de álcool, pode contribuir para a recuperação da função erétil.

  3. Terapia sexual: A terapia sexual pode ser útil para os homens que estão enfrentando dificuldades sexuais após a cirurgia. Um terapeuta especializado pode ajudar a abordar questões emocionais, melhorar a comunicação do casal e fornecer estratégias para melhorar a intimidade sexual.

  4. Paciência e apoio emocional: É importante ter paciência durante o processo de recuperação e contar com o apoio emocional da(o) parceira(o) ou de grupos de apoio. O suporte psicológico pode ser valioso para lidar com as mudanças emocionais e os desafios relacionados à função erétil.

É fundamental que os homens conversem abertamente com o médico especialista sobre suas preocupações e dificuldades após a cirurgia. O profissional poderá fornecer orientações personalizadas, considerando o caso específico e ajudar a encontrar a melhor abordagem de tratamento.


Lembre-se de que cada pessoa é única, e a recuperação da função erétil pode variar de acordo com diversos fatores, como idade, saúde geral e extensão da cirurgia. O acompanhamento médico adequado é essencial para garantir o melhor cuidado e resultado possível.

Novamente, é importante ressaltar que as informações fornecidas aqui são apenas para fins informativos e não substituem a consulta médica.


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