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Câncer de Próstata: Entendendo o Retorno do PSA Após Tratamentos


Em uma abordagem detalhada sobre os desafios enfrentados por pacientes de câncer de próstata pós-tratamento, um caso recente ilustra a complexidade da doença e as nuances do acompanhamento médico necessário. Um paciente de 67 anos, que havia sido submetido à prostatectomia radical nos Estados Unidos em 2013, enfrenta novamente o aumento do PSA, indicativo da persistência do câncer, apesar dos tratamentos anteriores, incluindo cirurgia e radioterapia de resgate.


A Jornada do Paciente

Diagnosticado com câncer de próstata em 2013, o paciente passou por uma prostatectomia radical com técnica aberta, considerada bem-sucedida na época. No entanto, a análise pós-cirúrgica já indicava um grau de agressividade e extensão da doença além da próstata, aumentando o risco de células cancerígenas remanescentes. Três anos após a cirurgia, em 2016, o PSA do paciente começou a subir, levando-o a uma radioterapia de resgate no Brasil, que inicialmente reduziu os níveis de PSA.


O Retorno do PSA e o Desafio do Monitoramento

Recentemente, o paciente observou um novo aumento do PSA, levantando preocupações sobre a eficácia a longo prazo dos tratamentos realizados. Esse caso ressalta a importância de um monitoramento contínuo e personalizado para pacientes de câncer de próstata, especialmente após tratamentos iniciais como cirurgia e radioterapia.


A Importância da Velocidade de Duplicação do PSA

A análise da velocidade de duplicação do PSA (PSA doubling time) é crucial para determinar a agressividade do retorno do câncer. No caso em questão, a utilização dessa métrica ajudou a identificar o risco de metástase e a necessidade de intervenções adicionais. Estudos recentes destacam o papel de novas medicações, como a enzalutamida, em retardar o surgimento de metástases em pacientes com alta velocidade de duplicação do PSA.

Decisões de Tratamento Baseadas em Evidências

O caso ilustra a importância de uma abordagem individualizada no tratamento do câncer de próstata, especialmente quando o PSA volta a subir após tratamentos iniciais. A decisão entre realizar mais radioterapia, cirurgia ou iniciar medicações específicas depende de uma análise cuidadosa dos dados do paciente, incluindo a velocidade de duplicação do PSA e os resultados de exames avançados como o PET-CT.


Conclusão

Este caso reforça a mensagem de que não existe uma "receita de bolo" no tratamento do câncer de próstata. Cada paciente requer uma estratégia personalizada, baseada em uma compreensão profunda da doença e de suas particularidades. A comunicação aberta com o médico e o acesso a informações detalhadas sobre as opções de tratamento são fundamentais para navegar nas complexidades do câncer de próstata e buscar os melhores resultados possíveis.


Deixe suas Perguntas

A complexidade do câncer de próstata e as variáveis envolvidas em seu tratamento geram muitas dúvidas. Encorajamos os leitores a deixarem suas perguntas e compartilharem suas experiências, contribuindo para uma discussão aberta e informativa sobre esta condição desafiadora.


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