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O Dilema do Câncer de Próstata: Quando um Diagnóstico "Inofensivo" Requer Ação Imediata



São Paulo, Brasil — Em um campo onde a precisão diagnóstica é primordial, surge um dilema complexo que desafia médicos e pacientes: o câncer de próstata de baixo risco que, paradoxalmente, exige uma intervenção agressiva. A questão central é: por que operar quando a vigilância ativa parece ser a rota mais sensata? O Dr. Bruno Benigno, urologista e oncologista em São Paulo, compartilha um caso real que ilustra a gravidade e as nuances dessa decisão.

Imagine receber a notícia: "Seu câncer de próstata é de baixo risco, mas recomendamos a cirurgia mesmo assim." Essa aparente contradição pode gerar profunda inquietação. O Dr. Benigno explica que, em certas situações, um tumor aparentemente indolente pode, de fato, necessitar de tratamento ativo.

O Caso Clínico: PI-RADS 5 vs. Gleason 6


O caso em questão envolve um paciente de 67 anos com excelente saúde, cuja ressonância magnética prostática revelou uma lesão PI-RADS 5 [01:00], o grau máximo de suspeita para câncer agressivo. Contudo, a biópsia subsequente indicou um câncer de baixa agressividade, Gleason 6 [01:14] – o tipo mais brando e de crescimento lento.


Essa discordância entre uma imagem altamente suspeita e uma biópsia aparentemente benigna é um ponto crítico. A biópsia colhe apenas pequenos fragmentos da próstata [01:28], e o tumor mais agressivo pode estar em uma área não amostrada. Diante dessa incerteza, a equipe médica, em conjunto com o paciente, optou pela prostatectomia radical robótica [01:43]. O objetivo: tratar a doença e, simultaneamente, confirmar a verdadeira agressividade do tumor através de um exame anatomopatológico completo.


Vigilância Ativa: Uma Estratégia Segura, Mas Nem Sempre a Escolha Certa


A vigilância ativa é uma abordagem comprovadamente segura, utilizada há mais de 18 anos [02:00] para pacientes com câncer de próstata de baixa agressividade (Gleason 6), onde o tumor cresce lentamente e possui mínimas chances de metástase. Nesses casos, o acompanhamento rigoroso com exames periódicos de PSA, ressonância magnética e biópsias de controle [02:21] visa evitar tratamentos desnecessários e seus efeitos colaterais, como incontinência urinária e disfunção erétil [02:30].


As diretrizes internacionais e nacionais, como as da Sociedade Europeia, Americana, NCCN e Sociedade Brasileira de Urologia, endossam a vigilância ativa como primeira opção para tumores de muito baixo risco [02:46].


Então, por que não escolher a vigilância ativa neste caso? A resposta reside na inconsistência dos exames [03:08]. A biópsia indicava um tumor de leve agressividade, mas a ressonância magnética apontava para uma área altamente agressiva (PI-RADS 5). Em cenários de discordância, as diretrizes recomendam uma investigação aprofundada, e em muitos casos, o tratamento curativo é indicado. A cirurgia robótica, minimamente invasiva, foi a escolha para evitar um subdiagnóstico e garantir que o tumor não fosse mais agressivo do que parecia inicialmente [03:33].


A Prostatectomia Robótica: Precisão e Confirmação Diagnóstica


A decisão pela prostatectomia robótica não foi impulsiva, mas sim uma medida de prudência [04:02]. A cirurgia permite não apenas a remoção completa do tumor, mas também uma análise detalhada de toda a glândula em laboratório. O exame anatomopatológico é o único capaz de revelar com certeza se havia focos de maior agressividade ou invasão dos vasos sanguíneos [04:19]. Em suma, a cirurgia oferece uma resposta mais definitiva do que a biópsia isoladamente.


Os riscos da prostatectomia robótica, um procedimento minimamente invasivo, incluem incontinência urinária (geralmente leve e temporária) e disfunção erétil [04:50], que dependem da idade do paciente, comorbidades e experiência do cirurgião. No entanto, quando bem indicada e realizada por uma equipe experiente, a cirurgia oferece altas taxas de cura e uma rápida recuperação [05:21].


Pós-Operatório e a Recuperação da Qualidade de Vida

Mesmo que o exame final confirmasse um Gleason 6 [05:35], a cirurgia ainda seria válida em casos de dúvida diagnóstica, priorizando a segurança e a confirmação da extensão exata do tumor [05:47]. Além disso, a intervenção cirúrgica devolve ao paciente o controle emocional e a confiança de ter eliminado a doença [05:55].


Após a prostatectomia radical robótica, o acompanhamento inclui exames de PSA a cada três meses, reabilitação funcional com fisioterapia (incluindo sexual), e monitoramento do anatomopatológico para identificar áreas mais agressivas ou margens cirúrgicas positivas [06:15]. Este acompanhamento individualizado dura em média cinco anos, focando na cura oncológica e na recuperação da qualidade de vida [06:46].


A Decisão Individualizada é a Chave


A conclusão é clara: nem todo câncer de próstata precisa ser tratado imediatamente, mas também nem todo tumor de baixo risco é inofensivo [07:07]. Cada decisão deve ser individualizada, guiada por exames de imagem precisos e uma avaliação médica detalhada. Como no caso do paciente em questão, a ressonância magnética pode identificar focos mais agressivos, mesmo quando a biópsia inicial sugere o contrário [07:30].


Sua saúde é nossa prioridade. Se você ou alguém da sua família enfrenta um dilema semelhante no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata, não hesite em buscar informações de qualidade. Nossa equipe está pronta para oferecer o suporte e a expertise necessários para uma decisão informada e segura.


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Dr. Bruno Benigno | Urologista | CRM SP 126265 | RQE 60022

Equipe da Clínica Uro Onco - São Paulo - SP

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