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Existe alternativa para a biópsia de próstata?

É possível evitar uma biópsia de próstata?

existe algum exame que substitua a biópsia de próstata?


Os dois questionamentos acima são frequentes durante consultas ao urologista e após a identificação de um nódulo na próstata, ou mesmo a detecção de alteração dos níveis sanguíneos do PSA.


A biópsia de próstata é um procedimento invasivo e de pequeno porte e que tem a capacidade de confirmar ou afastar a existência do câncer de próstata.




A biopsia só é indicada quando o toque retal, os exames de sangue, ultrassom ou mesmo a ressonância magnética não são capazes de afastar um diagnóstico de malignidade.


Dessa forma, ainda é considerado um procedimento fundamental e não pode ser substituído por outra estratégia diagnóstica até o momento.

Entretanto, inúmeros avanços ocorreram na última década, favorecendo melhores ferramentas para identificar quais homens de fato necessitam ser submetidos ao procedimento.


Como exemplo, avanços em exames laboratoriais, aplicando testes genéticos de última geração, como o PHI score, PSA 4K e o PCA3, são algumas das ferramentas já disponíveis no Brasil para a melhor seleção de cada caso.


Além disso, melhorias na resolução dos exames de imagem, como a ressonância nuclear magnética do tipo multi-paramétrica proporciona maior acurácia e sensibilidade na detecção do câncer de próstata em suas fases muito iniciais.

Recentemente, a tecnologia que permite a fusão de imagens adquiridas por ressonância magnética em tempo real com a ultrassonografia, realizada no momento da biópsia de próstata, proporciona maior sensibilidade na detecção das melhores áreas a serem coletados durante a biópsia de próstata.


A maioria dos centros de referência no tratamento do câncer no Brasil já possui protocolos estabelecidos de investigação antes da biópsia de próstata.


Urologista

CRM SP 126265


Hospital Alemão Oswaldo Cruz




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