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Entenda o Resultado de sua Biópsia de Próstata positiva para o Câncer

Em seu canal do YouTube, o Dr. Bruno Benigno (CRM SP 126265), urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e diretor da Clínica Uro Onco, explica de forma clara e objetiva como interpretar o resultado de uma biópsia de próstata, apresentando um laudo real.


Para conferir o vídeo completo, acesse abaixo ou continue lendo para mais informações sobre como analisar melhor o resultado, quais as dúvidas mais importantes e como escolher o melhor tratamento.





A biópsia é feita em, pelo menos, quatorze áreas da próstata do homem. No caso do laudo exemplificado no vídeo pelo Dr, foi feita a amostragem de dezoito áreas diferentes do órgão.


Na primeira etapa do laudo, cada área da próstata é identificada por um quadrante e, logo abaixo temos a análise microscópica, a qual é importante para analisar qual o tamanho de cada fragmento retirado da próstata, o que indica se a biópsia foi bem feita.


No caso do laudo mostrado pelo especialista, todos os fragmentos têm mais do que 1cm, o que é considerado de ótima qualidade, pois possibilita uma melhor visualização e revisão dos fragmentos


A próxima parte do laudo é a descrição voltada ao laboratório, onde cada corte é identificado para o futuro, no caso do material precisar ser revisado.


As características do tecido são destacadas, exibindo cor, densidade e tipo de célula presente em cada fragmento, o que é importante para a parte conclusiva do laudo. É possível identificar outras áreas diferentes do câncer, como prostatite, atrofia e hiperplasia benigna da próstata.


Ao final, mostra que existem fragmentos que contêm o câncer, denominados como ‘’adenocarcinoma de próstata’’.

Apesar de 98% dos tumores que surgem na próstata serem de própria origem do órgão (adenocarcinoma), existem outros cânceres de próstata mais raros, como os linfomas, sarcomas e metástases, que surgem em outros locais do organismo e se implantam no órgão masculino.

Para definir a agressividade da doença, usamos a Escala de Gleason, criada pelos médicos para classificar melhor o nível de agressividade do câncer. É uma escala que vai de 2 até 10, sendo 10 a forma mais agressiva.


Para essa análise, o patologista analisa de forma individual as duas principais áreas que contêm o câncer em cada fragmento de biópsia, dando uma nota de 1 a 5 para cada. Em seguida, a nota de agressividade de cada área com câncer são somadas para o cálculo do escore de Gleason.


No exemplo mostrado pelo Dr. Benigno, existe uma área 3 e outra área 4 em um dado fragmentos, representando um escore Gleason 7, ou seja, câncer de próstata de agressividade intermediária.


Com todas essas informações, é possível dizer o nível de agressividade da doença, qual porcentagem da próstata foi acometida e se existem outras condições raras associadas ao câncer.

Esses elementos são fundamentais para definir quais são as opções de tratamento que esse paciente terá, unindo também um exame importante para o estadiamento da doença, chamado '’cintilografia óssea’’ - que será tema de outro vídeo do Dr.


Outras bases importantes do laudo são: se há ou não a invasão do câncer nos vasos sanguíneos ou dos vasos linfáticos, o que ajuda o médico a dizer se aquele homem tem um risco maior de apresentar uma metástase no futuro.



Escrito por: Sofia Carnavalli | Assessoria de Imprensa

do Dr. Bruno Benigno (CRM SP 126265)



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