No vídeo de hoje, os urologistas Dr. Bruno Benigno e Dr. Alexandre Sato, do Instituto de Urologia Robótica e Oncologia, abordam um tema de extrema relevância para os homens que passam por cirurgias de próstata: a preservação dos nervos responsáveis pela ereção. Com um estilo direto e informativo, eles esclarecem os principais pontos relacionados ao assunto.
Os nervos da ereção:
Antes de adentrar no tema central, os médicos explicam a localização dos nervos responsáveis pela ereção, situados principalmente nas laterais da próstata. Esses nervos conduzem os estímulos cerebrais que desencadeiam a ereção, sendo fundamentais para a função sexual masculina.
Fatores que afetam a ereção: Os urologistas destacam que os nervos podem estar danificados antes mesmo da cirurgia de próstata.
Além do câncer, outros fatores podem influenciar na qualidade da ereção, como: a idade, doenças associadas como hipertensão e hábitos como tabagismo e alcoolismo.
Importância do tumor:
O tamanho e a localização do tumor também desempenham um papel crucial na preservação dos nervos da ereção. Tumores que infiltram as áreas onde os nervos se encontram apresentam maior risco de danificá-los. Nos últimos anos, técnicas foram desenvolvidas para minimizar esse risco.
Evolução da cirurgia:
Os médicos fazem um breve histórico das técnicas cirúrgicas. A cirurgia aberta, padronizada pelo Dr. Patrick Walsh na década de 80, foi revolucionária por possibilitar a preservação dos nervos. A cirurgia robótica e laparoscópica, surgidas posteriormente, trouxeram benefícios como menor incisão, menor sangramento e recuperação mais rápida.
Cirurgia robótica (prostatectomia radical):
Os especialistas destacam as vantagens da cirurgia robótica, enfatizando que o robô é apenas uma ferramenta que auxilia o cirurgião. A técnica permite maior precisão e delicadeza, mas não garante a preservação dos nervos. A experiência do cirurgião é essencial para alcançar melhores resultados.
Preservação da ereção:
Os médicos reforçam que a preservação da ereção depende de vários fatores, como idade, comorbidades, estágio do tumor e experiência do cirurgião. Os números de preservação variam, mas é fundamental uma abordagem personalizada e uma discussão franca entre médico e paciente.
Conclusão:
No encerramento, os urologistas reforçam a importância da avaliação pré-cirúrgica e da escolha adequada do método cirúrgico. Eles ressaltam que cada caso é único e não deve ser generalizado. Para mais informações, indicam o site do Instituto de Urologia Robótica e Oncologia e suas redes sociais.
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